O G20 Social, realizado no Rio de Janeiro, teve sua primeira edição histórica, reunindo representantes da sociedade civil para discutir soluções para problemas globais como a fome, a pobreza e a desigualdade social. No encerramento, um documento foi entregue ao presidente Lula, contendo propostas para a criação de fundos destinados ao combate à fome, à proteção das florestas tropicais, à promoção de trabalho decente e à taxação progressiva dos super-ricos. A proposta destaca a urgência da adesão de todos os países do G20 à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, buscando uma ação conjunta para enfrentar esses desafios.
A importância do evento foi ressaltada pelos participantes, que destacaram a oportunidade de ser ouvidos por chefs de Estado e influenciar as decisões políticas que afetam diretamente as comunidades. De acordo com os envolvidos, a participação da sociedade civil no G20 Social é essencial, pois são essas pessoas que vivenciam os impactos das políticas públicas em suas realidades locais. As discussões abordaram temas como sustentabilidade, desigualdade social e o mercado de trabalho, com o objetivo de fomentar um ambiente mais democrático e inclusivo.
Além disso, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou a disponibilização de até 25 bilhões de dólares para apoiar políticas de combate à fome e à pobreza, com foco em mulheres, afrodescendentes e populações indígenas. As atenções agora se voltam para a cúpula oficial do G20, onde líderes globais discutirão as questões apresentadas no fórum social. Lula afirmou que a criação do pilar social no G20 é uma conquista importante e que continuará defendendo as recomendações para garantir que as demandas da sociedade civil sejam consideradas nas negociações internacionais.