A Cúpula do G20, que será realizada no Rio de Janeiro até a próxima terça-feira (19), está gerando um impacto econômico significativo para a cidade, com uma movimentação estimada de quase R$ 600 milhões. Esse valor inclui tanto os gastos operacionais, como a infraestrutura e aluguel de espaços, quanto os consumos dos mais de 120 mil participantes que estarão presentes ao longo de diversos eventos programados, além do investimento de R$ 32 milhões na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM), local principal das reuniões. A programação do G20 no Rio inclui mais de 130 eventos, com um público esperado de 200 mil pessoas, entre participantes locais, nacionais e internacionais.
O evento também contará com a presença de 270 ministros e vice-ministros estrangeiros, além de seis laureados com o Prêmio Nobel, que participarão de debates e cerimônias. Mais de 900 horas de atividades estão previstas, com uma ampla mobilização logística e de segurança. A Prefeitura do Rio organizou uma grande operação integrada, envolvendo 27 órgãos municipais e cerca de 550 servidores públicos, com a Guarda Municipal e a CET-Rio coordenando o tráfego e a escolta das delegações. Além disso, o Centro de Operações Rio (COR) estará à frente da coordenação de segurança e monitoramento em tempo real.
A cidade também terá reforços significativos na infraestrutura de segurança, com 345 pontos adicionais de iluminação pública e 120 a 180 câmeras monitorando as áreas de evento. O G20 no Rio se destaca, ainda, pela inclusão do tema desinformação na agenda oficial do evento, marcando uma nova pauta de discussão entre as principais economias do mundo. O evento representa um esforço conjunto entre diversas entidades municipais e federais para garantir a segurança e o sucesso de um dos encontros globais mais importantes do ano.