A partir desta quinta-feira (14), entrou em vigor o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nas áreas do Rio de Janeiro que abrigarão os eventos do G20. O esquema de segurança, que envolve mais de 26 mil agentes das Forças Armadas, polícias e a Força Nacional, garantirá a proteção dos chefes de Estado e das delegações internacionais até a próxima quinta-feira (21). O Exército, a Marinha e a Aeronáutica terão poder de polícia durante esse período, incluindo patrulhamento e prisões em áreas estratégicas, como as vias expressas e o Museu de Arte Moderna, onde os líderes se reunirã. O aeroporto Santos Dumont também será fechado durante os dias 18 e 19 de novembro.
A segurança do evento foi reforçada com a adoção de novas tecnologias, como o uso de câmeras corporais pela Polícia Rodoviária Federal, que está recebendo 200 unidades dos Estados Unidos. Além disso, um “corredor de segurança” foi estabelecido para abrigar as delegações de 40 países e 15 organizações internacionais, com destaque para as medidas especiais exigidas pelas delegações, como a China, que solicitou varreduras detalhadas em hotéis e proteção com atiradores de elite em áreas específicas. A Polícia Rodoviária Federal será responsável pela escolta da delegação americana, enquanto a escolta russa ficará a cargo do Batalhão Tático de Motociclistas da PM.
O esforço logístico também incluiu o envio de aviões americanos com suprimentos essenciais, como alimentos, água e até helicópteros. O General Lucio Alves de Souza, chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste, afirmou que o esquema de segurança foi cuidadosamente planejado para garantir a proteção e a ordem, destacando a confiança na capacidade de resposta das autoridades diante dos desafios apresentados pelos eventos. A expectativa é de que as medidas adotadas assegurem a realização tranquila do G20, com um nível elevado de segurança para todos os envolvidos.