O encontro do G20, que começa no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (18), reúne as principais economias do mundo com foco em questões urgentes como combate à fome, transição energética e reforma das instituições de governança global. A presidência do evento, que está sob responsabilidade do Brasil, coloca a busca por soluções para a fome e a pobreza no centro das discussões, além de destacar a necessidade de reformas no Conselho de Segurança da ONU e em outras organizações internacionais. Diplomatas já estão debatendo pontos-chave, como a guerra na Ucrânia, propostas de taxação de grandes fortunas e o impacto das mudanças climáticas.
Entre as iniciativas lançadas pelo Brasil está a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que visa atingir milhões de pessoas com programas de transferência de renda e expandir a alimentação escolar. O governo brasileiro também defende uma maior inclusão dos países mais vulneráveis na arquitetura financeira global, apontando a necessidade de modernização nas instituições multilaterais para atender às complexas crises interconectadas que o mundo enfrenta. A agenda do G20 inclui painéis sobre desenvolvimento sustentável e reforma da governança global, além de uma série de encontros bilaterais entre líderes.
Além das discussões econômicas e políticas, o presidente Lula tem dado ênfase ao papel das cidades no enfrentamento das mudanças climáticas. Durante o encontro do Urban 20, ele destacou a responsabilidade dos centros urbanos, que são responsáveis por grande parte das emissões de gases de efeito estufa, e pediu mais financiamento internacional para o planejamento urbano e ações climáticas em países em desenvolvimento. Com a presença de líderes internacionais e uma agenda robusta, a cúpula do G20 no Rio deve intensificar o diálogo sobre essas questões globais.