Os eventos da cúpula do G20, que reúne as maiores economias globais, serão concentrados no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro. A escolha do local visa aumentar a segurança e facilitar o monitoramento das autoridades, minimizando o deslocamento dos líderes pela cidade. O esquema de segurança foi intensificado após o atentado em Brasília, que ocorreu na semana anterior. Além disso, espera-se evitar grandes manifestações como as registradas em outros encontros do G20, como em Hamburgo, em 2017.
Durante a cúpula, os líderes discutirão três temas centrais: inclusão social e combate à fome e à pobreza, reforma da governança global e transições energéticas sustentáveis. A programação começa com a chegada dos chefes de Estado e Governo na manhã de segunda-feira, seguida por três sessões plenárias, sendo que a primeira se concentrará na aliança global contra a fome e a pobreza. A segunda sessão tratará da reforma das principais instituições globais, incluindo a ONU e o FMI, enquanto a última, prevista para terça-feira, discutirá questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável e energias renováveis.
A cúpula culminará com a transmissão da presidência rotativa do G20 do Brasil para a África do Sul, em uma cerimônia marcada para terça-feira, entre 12h30 e 13h. A programação inclui ainda uma recepção organizada pelos anfitriões, e um almoço de encerramento. Ao longo do evento, espera-se que as discussões e debates contribuam para avanços nos temas de interesse global, consolidando o papel do Brasil na liderança do bloco.