A Cúpula do G20 deste ano, que acontece no Rio de Janeiro entre 18 e 19 de novembro, reúne as vinte maiores economias do mundo para discutir temas essenciais para a economia global. Entre os assuntos abordados estão a tributação de grandes fortunas, a digitalização dos governos e a ampliação da oferta de crédito em organismos internacionais. Apesar de ser um evento de grande visibilidade, especialistas apontam que os efeitos diretos na economia do Brasil ou no cenário mundial serão limitados, com impactos mais relevantes no médio e longo prazo.
Economistas destacam que, embora a cúpula não traga desdobramentos imediatos para o mercado de trabalho ou a inflação, as discussões podem ajudar a moldar políticas públicas e a promover maior cooperação internacional. O foco está em reduzir as desigualdades globais, favorecendo o desenvolvimento igualitário entre países desenvolvidos e emergentes. A cooperação entre os países participantes será crucial para a implementação das propostas discutidas.
A presidência brasileira busca, ainda, fortalecer a presença do país em organismos internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, com o objetivo de aumentar a representatividade dos países em desenvolvimento. A cúpula também discute o papel do governo na governança global, com ênfase em evitar práticas protecionistas e promover acordos comerciais que beneficiem a economia global como um todo. O evento reflete uma agenda que busca equilibrar questões econômicas e sociais, destacando a importância de uma governança mais inclusiva.