O sistema elétrico nacional de Cuba entrou em colapso nesta quarta-feira após o furacão Rafael atingir a costa sudoeste da ilha, com ventos de até 185 km/h. A forte tempestade causou danos significativos ao sistema, deixando os 10 milhões de habitantes do país sem eletricidade. Este é o segundo incidente de grande escala em menos de um mês, agravando a crise energética que Cuba enfrenta.
A estatal UNE (Unión Eléctrica de Cuba) confirmou que a interrupção no fornecimento de energia foi causada pelos ventos intensos do furacão, que danificaram a infraestrutura da rede elétrica. Em Havana, a situação é ainda mais delicada, com as ruas quase completamente escuras devido à falta de eletricidade e à chuva constante. Moradores têm usado lanternas e celulares para se locomover e alguns arriscam sair, enquanto outros permanecem em casa, aguardando que o furacão perca força e a energia seja restabelecida.
Enquanto isso, a população enfrenta o apagão com recursos limitados, usando lanternas para iluminar suas casas e gás para cozinhar. A cena revela a resiliência dos cubanos diante de desastres naturais, ainda mais em um contexto de dificuldades econômicas.