As autoridades do Acre seguem em busca de seis detentos que escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco em 4 de novembro. Os presos fizeram um buraco na parede de uma cela do pavilhão B e, uma semana depois, ainda não foram recapturados. O caso destaca uma série de incidentes semelhantes ocorridos em 2024, com pelo menos cinco fugas registradas em diferentes unidades prisionais do estado.
Desde o início do ano, a segurança dos presídios tem sido questionada, especialmente após eventos que demonstraram falhas estruturais. Em agosto, outros seis presos fugiram do mesmo complexo após quebrar uma parede da cela e acessar a área de banho de sol. No Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, houve três ocorrências, incluindo uma fuga em setembro na qual os detentos usaram ferros da própria estrutura da cela para abrir passagem. Em todos esses casos, parte dos fugitivos continua foragida, enquanto alguns foram encontrados e recapturados.
Essas recorrentes fugas geram preocupações sobre a segurança no sistema prisional do Acre, levando as autoridades a reverem os métodos de vigilância e controle. O Complexo Penitenciário de Rio Branco, o maior do estado, abriga mais de 3.200 detentos e enfrentou desafios constantes ao longo do ano. O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) trabalha para reforçar as medidas de segurança e evitar que novos incidentes comprometam a ordem e segurança pública.