Desde 2016, a franquia Terrifier tem cativado os amantes do terror com suas cenas brutais e impactantes. Em seu terceiro filme, o diretor Damien Leone repete a fórmula dos longas anteriores, utilizando o carismático palhaço Art para ofuscar uma trama que se mostra enfadonha, centrada na personagem Sienna. Apesar de Art ser um elemento atrativo, sua ausência durante as sequências mais monótonas é sentida, resultando em um ritmo irregular.
Embora a criatividade de Leone se manifeste nas numerosas mortes e na violência gráfica, o filme não consegue chocar da mesma forma que seus antecessores. O núcleo das vítimas é repleto de diálogos excessivamente expositivos, o que leva os espectadores a ansiar pelas mortes de personagens que não geram empatia. Nesse sentido, Terrifier 3 entrega o que promete: cenas sangrentas que, apesar de previsíveis, acabam sendo celebradas quando ocorrem.
Com um público fiel, o novo filme continua a atrair espectadores, mas parece se contentar em seguir a receita já estabelecida. Embora consiga entreter os fãs do terror gore, falta-lhe a ousadia que fez de Terrifier 2 um sucesso memorável. A obra pode não conquistar novos admiradores, mas sua presença nas bilheteiras indica que a fórmula de Leone ainda ressoa com os entusiastas do gênero.