O governo de São Paulo, por meio do secretário da Segurança Pública, criou uma força-tarefa para investigar a execução de um delator de uma facção criminosa no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A equipe será coordenada pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves e contará com representantes de diversas forças de segurança do estado. O objetivo principal do colegiado é atuar em cooperação com o Ministério Público para dar respostas rápidas e precisas sobre o caso, que envolveu um crime executado em plena luz do dia, no aeroporto mais movimentado do Brasil.
O caso tem ganhado grande atenção, especialmente pelo envolvimento do delator, que estava em processo de colaboração com as autoridades sobre atividades ilícitas de sua facção. A investigação aponta que a execução pode ter sido uma retaliação, possivelmente relacionada à queima de arquivo, devido às informações que o delator possuía sobre o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Além disso, a força-tarefa visa a coleta de provas e o compartilhamento de informações para colaborar com as autoridades federais, sem prejudicar o andamento das investigações no estado.
Em paralelo, a Polícia e o Ministério Público estão analisando dados de celulares relacionados ao caso, incluindo o material de investigação que havia sido obtido durante a delação. O assassinato também gerou um desdobramento importante no governo paulista, que determinou que os responsáveis pela segurança pública se concentrassem na resolução do caso, cancelando compromissos internacionais para intensificar as investigações. A execução deixou ainda vítimas colaterais, como um motorista de aplicativo, que também foi atingido durante o ataque.