O brutal assassinato de uma mulher de 33 anos, ocorrido em plena via pública na cidade de Rio Branco, no Acre, chocou a comunidade local e trouxe à tona a urgência da luta contra a violência doméstica. A vítima foi atacada com múltiplas facadas na frente de sua filha de 7 anos, após um histórico de agressões pelo ex-marido, com quem esteve casada por 13 anos. O crime gerou grande comoção e destacou a fragilidade da proteção oferecida às vítimas, mesmo diante de medidas protetivas já em vigor.
A Polícia Civil do Acre segue realizando buscas intensivas pelo principal suspeito, que está foragido desde a decretação de sua prisão preventiva. A delegada responsável pelo caso reforçou a importância de denunciar qualquer ato de violência, sublinhando que, em cerca de 90% dos casos de feminicídio, as vítimas não tinham proteção legal ativa. O caso trágico evidencia a necessidade de melhorias na eficácia das medidas de segurança e do atendimento especializado às mulheres, incluindo o trabalho de delegacias e profissionais de saúde.
Com o ocorrido, autoridades e familiares da vítima fizeram apelos por justiça e enfatizaram a importância de suporte psicológico e proteção para a criança que presenciou o crime. Serviços de denúncia e apoio foram amplamente divulgados, com ênfase na responsabilidade compartilhada de profissionais e da sociedade em geral para prevenir casos de violência. A comunidade segue mobilizada, demandando ações efetivas das autoridades para garantir que tragédias como esta não se repitam.