Familiares de reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza pediram, nesta quinta-feira (14), que os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente eleito, Donald Trump, atuem de forma conjunta para garantir a libertação de seus parentes. A solicitação ocorre mais de um ano após o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, que resultou na captura de mais de 100 pessoas, muitas das quais ainda estão em cativeiro. Uma delegação de ex-reféns e familiares se encontra em Roma, onde participou de encontros com a comunidade judaica local e com o papa Francisco, que expressou solidariedade e apoio.
Durante a coletiva de imprensa, os participantes enfatizaram a urgência de uma solução, pedindo que a libertação ocorra antes do inverno, devido às difíceis condições enfrentadas pelos reféns. Sharon Lifshitz, cuja mãe foi libertada, mas cujo pai ainda se encontra em Gaza, reforçou que a questão não deveria ser vista sob uma perspectiva política, mas sim como uma questão humanitária, destacando a necessidade de união entre as partes envolvidas. Outros membros da delegação também mostraram imagens de seus parentes, reforçando o apelo por uma ação rápida.
Até o momento, 117 reféns retornaram vivos a Israel, mas ainda há 101 pessoas em Gaza, sendo que a maioria delas é considerada viva, de acordo com autoridades israelenses. Nas últimas semanas, famílias de cidadãos americanos mantidos reféns também pediram aos líderes dos Estados Unidos que trabalhem em conjunto para resolver a situação, que afeta não só as famílias, mas também gera tensões adicionais na região. A comunidade internacional segue acompanhando de perto os esforços para resolver o impasse e garantir a segurança dos reféns ainda em cativeiro.