A falta de insulinas dos tipos regular e NPH nas farmácias e unidades de saúde do estado do Rio de Janeiro tem gerado apreensão entre pacientes com diabetes. A escassez foi antecipada pelo Conselho Nacional de Farmácias, após a fabricante Novo Nordisk alertar sobre a falta de insumos. Diabéticos que dependem desse medicamento para controlar a glicemia relatam dificuldades em encontrar as ampolas essenciais para o tratamento, o que agrava os riscos à saúde e pode levar a complicações severas.
Em diversos pontos da Região Metropolitana do Rio, como Bangu e Nilópolis, moradores afirmam que a insulina está em falta e sem previsão de reposição. Pacientes relataram que têm buscado alternativas como a compra em farmácias populares, mas mesmo esses estabelecimentos não conseguem atender a demanda. Esse cenário afeta tanto quem usa o medicamento de forma contínua quanto quem enfrenta emergências glicêmicas, criando uma situação de vulnerabilidade para as pessoas que dependem do tratamento.
Apesar das dificuldades no abastecimento, o Ministério da Saúde afirmou que o fornecimento das insulinas regular e NPH segue normalmente no Sistema Único de Saúde (SUS). Já a Secretaria Estadual de Saúde informou ter recebido uma quantidade adicional para distribuição. As farmácias comerciais, por sua vez, justificam a irregularidade no estoque pela insuficiência na produção para atender a demanda.