O jornalista finlandês Juha Kanervado admitiu um erro técnico em sua votação para o prêmio Bola de Ouro, justificando sua decisão de não incluir o brasileiro Vinícius Júnior entre os dez melhores jogadores do mundo. Kanervado, que se comprometeu a renunciar ao júri da premiação, foi um dos três votantes que deixaram o atacante fora de suas listas, ao lado de representantes de El Salvador e Namíbia. A exclusão gerou reações, sobretudo em redes sociais, onde a ausência de Vinícius foi apontada como um ponto de controvérsia na escolha dos finalistas.
A premiação da Bola de Ouro, organizada pela revista France Football, conta com votos de jornalistas dos 100 países com melhor ranking na Fifa, excluindo o representante da Síria, que não participou este ano. Cada jurado escolhe dez jogadores, distribuindo pontos conforme a posição: 15 pontos para o primeiro colocado, 12 para o segundo, e pontuações decrescentes até o décimo lugar. A apuração detalhada dos votos, incluindo as ausências notáveis como a de Vinícius Júnior, reacendeu o debate sobre os critérios utilizados e o impacto de decisões individuais na votação final.
Neste ano, o jogador espanhol Rodri, do Manchester City, foi o vencedor, ficando 41 pontos à frente de Vinícius, que ocupou o segundo lugar. Em protesto, o Real Madrid optou por não enviar Vinícius à cerimônia, numa demonstração de insatisfação com o resultado final. A questão levantou discussões sobre a transparência e a consistência dos critérios de avaliação, especialmente quando decisões isoladas podem influenciar consideravelmente o resultado de uma premiação global de prestígio.