Uma organização criminosa teria oferecido uma recompensa de R$ 3 milhões pela morte de um empresário que foi alvo de um ataque no Aeroporto de Guarulhos. A vítima, alvo frequente de ameaças, contratou escoltas armadas para garantir sua segurança, contando inclusive com o apoio de policiais militares para sua proteção. A ameaça se intensificou após a morte de dois membros influentes do grupo, que teria desencadeado represálias em direção ao empresário.
As ameaças contra ele se agravaram devido a um acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), no qual o empresário revelou informações sobre imóveis e operações financeiras ligadas à organização, além de nomes de agentes públicos supostamente envolvidos em práticas de extorsão. Este acordo foi realizado por outro escritório de advocacia, o que levou o advogado anterior a se retirar do caso, por discordar da decisão.
A delação fornecida pelo empresário ao MPSP apontava movimentações financeiras substanciais e a localização de propriedades mantidas por integrantes da organização por meio de intermediários. A colaboração também revelou possíveis práticas de extorsão envolvendo policiais civis e militares, adicionando complexidade ao caso e gerando repercussões que impactaram a segurança do empresário e de sua família.