Na noite de quarta-feira (13), uma série de explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, resultou na morte de um homem e gerou uma grande mobilização das forças de segurança. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) realizou uma varredura no perímetro do Palácio do Planalto e não encontrou explosivos ou outras ameaças à segurança do local. De acordo com o ministro-chefe do GSI, general Marco Antonio Amaro do Santos, foram feitas inspeções externas e internas, mas nada foi identificado. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar também reforçou a segurança e continua as buscas em toda a área da Praça dos Três Poderes.
Além das explosões na praça, um veículo estacionado perto do Anexo 4 da Câmara dos Deputados também teve artefatos detonados em seu interior, sendo o incidente vinculado ao ocorrido na praça. A identidade da vítima, que teria sido responsável por uma das explosões, ainda não foi confirmada, e a polícia aguarda a perícia. A Polícia Militar do DF investiga a possibilidade de que as explosões estejam relacionadas, mas nenhuma nova ameaça foi identificada até o momento. A segurança nos palácios e nas áreas próximas à Esplanada dos Ministérios foi reforçada como medida preventiva.
Em resposta aos eventos, o governo federal e as autoridades locais asseguraram que as condições de segurança no Palácio do Planalto foram restabelecidas, e a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o dia seguinte foi mantida. O presidente receberia embaixadores durante a manhã e viajaria à tarde para participar da Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro. Enquanto isso, a residência oficial, Palácio da Alvorada, também recebeu reforço na segurança, com o acesso temporariamente bloqueado, e o presidente recebeu autoridades, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal e o diretor-geral da Polícia Federal.