O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades federais estão reunidos no Palácio da Alvorada, em caráter emergencial, para discutir os atentados ocorridos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (13). O Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados foram alvos de explosões, e a Polícia Federal iniciou investigações para apurar os responsáveis. A reunião foi convocada fora da agenda do presidente para coordenar a resposta de segurança e acompanhar o andamento do caso, que inclui a morte de um homem em frente ao STF.
As explosões ocorreram em duas áreas próximas ao STF e ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, gerando pânico e mobilização das forças de segurança. A primeira explosão aconteceu nas proximidades do STF, seguida de uma segunda dentro de um veículo perto da Câmara, a cerca de 500 metros da Esplanada dos Ministérios. A área foi imediatamente isolada, e o esquadrão antibomba foi acionado para investigar a segunda ocorrência. Por precaução, o STF foi evacuado, e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) implementou o Plano Escudo, reforçando as medidas de segurança no Palácio do Planalto.
A Polícia Militar isolou a Esplanada dos Ministérios e restringiu o acesso à região enquanto as investigações seguem. A Advocacia-Geral da União classificou os incidentes como ataques às instituições, e as autoridades continuam a trabalhar em conjunto para identificar os responsáveis e entender os motivos por trás das explosões. O STF e outras agências de segurança colaboram com a Polícia Federal para apurar os fatos e garantir a segurança nas instituições do poder público.