O ministro das Relações Institucionais comentou sobre o atentado ocorrido em Brasília, onde um homem lançou explosivos em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, em seguida, se matou. Para o ministro, o episódio reforça um ambiente político contrário à proposta de uma PEC da Anistia, que visa perdoar os responsáveis pelos atos de vandalismo e invasão dos prédios do Três Poderes em janeiro de 2023.
Padilha argumentou que o atentado é um reflexo de uma cultura de ódio que visa enfraquecer as instituições democráticas do país, atacando diretamente o STF. Ele destacou que tal atitude é um ataque à Constituição e à ordem democrática, o que reforça a postura do Congresso de não considerar anistia para quem comete crimes contra a democracia.
O ministro também apontou que o ocorrido cria um clima de maior resistência à ideia de anistiar os envolvidos em ataques à democracia, especialmente os que participaram de atos preparatórios até o evento de janeiro de 2023. O episódio, portanto, aumenta a tensão no cenário político sobre a validade da proposta e sua viabilidade no Congresso Nacional.