Na quarta-feira (13), ocorreram duas explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, causando um grande alvoroço. O autor do ataque, que havia sido candidato a vereador em Santa Catarina, morreu no local. O atentado gerou repercussão imediata, com autoridades políticas destacando sua gravidade no contexto das recentes discussões sobre uma possível anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, enfatizou que esse tipo de violência enfraquece qualquer tentativa de suavizar a punição para aqueles que cometeram crimes contra a democracia.
Padilha também ressaltou a importância de se garantir a autonomia dos órgãos de investigação e a punição dos responsáveis pelos atos de janeiro, incluindo os crimes preparatórios. Durante um evento no Rio de Janeiro, o ministro destacou que a apuração dos fatos deve ser rigorosa para assegurar que os envolvidos sejam responsabilizados de maneira adequada. Ele reforçou que a violência e a cultura do ódio não podem ser toleradas no país, especialmente em momentos em que o Brasil se vê diante de desafios políticos e sociais.
O evento no Rio, que reuniu representantes de diversas nações e organizações, serviu como um contraponto à violência observada nos últimos dias. Padilha pontuou que a sociedade brasileira anseia por um ambiente de paz e civilidade, no qual as divergências possam ser debatidas de forma respeitosa e sem incitação ao ódio. Para ele, é essencial que o Brasil se distancie de discursos violentos e se concentre em promover discussões construtivas e pacíficas.