Na manhã de quinta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) passou por uma vistoria de segurança após o atentado ocorrido no dia anterior, quando explosivos foram detonados em frente à sede da Corte. O ato gerou reações imediatas de autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes, que associou o ataque aos episódios golpistas de 8 de janeiro, alertando para o crescente discurso de ódio contra as instituições democráticas. A segurança do prédio foi reforçada com a reinstalação das grades de proteção, que haviam sido removidas no início de 2024.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, condenou a violência e defendeu uma punição rigorosa aos responsáveis, ressaltando a ameaça que esses episódios representam para a democracia. Ele também criticou a tentativa de minimizar os atos antidemocráticos, associando o atentado à crescente intolerância e desinformação que marcam o atual cenário político. A Procuradoria-Geral da República, através de seu titular Paulo Gonet, também reforçou a necessidade de uma resposta severa à violência contra as instituições democráticas.
Diversos líderes políticos, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados e o presidente do Senado, se manifestaram contra o ataque, reiterando a importância de repudiar os atos de violência e os discursos de ódio. O presidente da República, por sua vez, se manteve em silêncio público sobre o incidente, enquanto seus assessores informaram que ele está acompanhando a investigação. As autoridades seguem trabalhando para identificar os responsáveis pelo atentado, com indícios de envolvimento de grupos extremistas no planejamento da ação.