Na noite de quarta-feira (13), duas explosões ocorreram em um intervalo de 20 segundos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O incidente envolveu um homem que, antes das explosões, posicionou um artefato explosivo embaixo da marquise do prédio e, posteriormente, acionou outro dispositivo próximo à sua cabeça, o que resultou em sua morte. A área foi isolada pelas autoridades para garantir a segurança, e a polícia utilizou cães farejadores para verificar a presença de outros explosivos, incluindo suspeitas de uma mochila.
Além das explosões no STF, um carro explodiu no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, levantando questões sobre uma possível conexão entre os dois eventos. No porta-malas do veículo, foram encontrados fogos de artifício e tijolos, mas ainda não há confirmação oficial sobre a motivação ou relação entre os incidentes. A Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar as causas das explosões, e o caso foi encaminhado ao STF para avaliação, considerando a gravidade da situação.
A possibilidade de um ataque coordenado aos Três Poderes é uma das linhas de investigação em curso, especialmente após o envolvimento de um veículo registrado em nome de um ex-candidato a vereador. A Polícia Federal segue com as apurações, e o caso está sendo tratado com máxima cautela devido à natureza dos artefatos envolvidos e ao contexto de segurança nacional. A investigação é coordenada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados aos eventos de 8 de janeiro.