Na noite de quarta-feira, 13 de novembro, uma série de explosões ocorreu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, resultando na morte de um homem de 59 anos. O episódio, que envolveu artefatos de alto poder destrutivo, é investigado como um ato de terrorismo e uma ameaça ao Estado Democrático de Direito, com a Polícia Federal assumindo a investigação. De acordo com as autoridades, o ataque não é isolado, mas parte de um contexto mais amplo de atividades de grupos extremistas que continuam ativos e representam um risco à segurança pública.
O principal suspeito da ação, morador de Santa Catarina, estava há algum tempo em Brasília, onde havia alugado uma casa em Ceilândia, no Distrito Federal. Durante a apuração, a Polícia Federal encontrou diversos artefatos artesanais e materiais potencialmente letais, incluindo um extintor carregado com gasolina e fogos de artifício adaptados para direcionar explosões. As investigações indicam que o ato foi planejado com antecedência, com a presença do suspeito em Brasília desde o início de 2023, e possíveis conexões com eventos anteriores.
A gravidade da situação foi evidenciada por uma explosão registrada pela Polícia Federal na manhã seguinte, quando um robô antibombas foi utilizado para abrir uma gaveta na casa do suspeito. O dispositivo detonou, evitando que os policiais estivessem em perigo. As investigações seguem em andamento, com a colaboração da Polícia Militar, enquanto as autoridades reforçam a necessidade de ações enérgicas para combater a violência e a radicalização no país.