Na noite de quarta-feira (13), uma série de explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, resultando na morte de um homem que estava disparando artefatos na área em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). As explosões, que inicialmente ocorreram em um contexto de atos extremistas, estão sendo investigadas pela Polícia Federal (PF) e pelo STF. O caso está sendo tratado sob duas vertentes: atos de terrorismo e ataques contra o Estado Democrático de Direito. As autoridades indicam que o autor do ataque, um homem de 59 anos, agiu sozinho e planejou o ataque por vários meses.
De acordo com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, o homem, que era natural de Santa Catarina, estava morando em Brasília há alguns meses e possuía uma residência alugada em Ceilândia. Durante as investigações, foram encontrados materiais indicativos de planejamento e fabricação artesanal dos artefatos, incluindo bombas de alto poder destrutivo. Além disso, no porta-malas de seu veículo foram encontrados fogos de artifício montados para direcionar as explosões, evidenciando a preparação cuidadosa do ataque.
Na manhã seguinte, a polícia descobriu mais artefatos na casa do suspeito, incluindo uma gaveta que explodiu ao ser manipulada por um robô antibombas. Felizmente, o uso do robô evitou vítimas entre os policiais, que teriam sido gravemente atingidos caso tivessem entrado na residência diretamente. A Polícia Federal segue coletando materiais que devem ajudar na elucidação do caso, enquanto o episódio reforça as preocupações com a atuação de grupos extremistas no país.