Na noite de quarta-feira, 13 de novembro, uma série de explosões em Brasília, especificamente na Praça dos Três Poderes, resultou na morte de um homem de 59 anos, identificado como o responsável pelo atentado. As autoridades, lideradas pela Polícia Federal, iniciaram uma investigação detalhada, que revelou que o indivíduo mantinha uma grande quantidade de explosivos em uma residência alugada em Ceilândia, no Distrito Federal. Durante a operação, um robô antibombas foi utilizado para evitar danos a policiais, após uma gaveta em seu imóvel gerar uma explosão grave. Outros artefatos e materiais de relevância foram encontrados na casa, o que indica que o atentado foi planejado com antecedência.
As investigações apontam que o autor do atentado tinha vínculo com grupos extremistas, que permanecem ativos no Brasil e podem estar relacionados a outras ações violentas anteriores. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, classificou o evento como uma tentativa de atentado contra o Estado Democrático de Direito e afirmou que a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) assumirão as investigações. A Polícia Federal também indicou que o atentado pode ter sido planejado ao longo de vários meses, considerando a presença do autor em Brasília desde 2023 e a natureza sofisticada dos artefatos encontrados.
Os dispositivos usados nas explosões eram de fabricação artesanal, mas com alto grau de destrutividade. Além disso, foi identificado que o autor utilizava um extintor modificado, com gasolina, como se fosse um lança-chamas, e tinha em seu veículo uma estrutura destinada a concentrar explosões em uma direção específica. A investigação continua a ser conduzida com a colaboração de diversas autoridades, incluindo a Polícia Militar e a Justiça Federal, para entender o alcance da ação e evitar futuras ameaças à segurança pública.