Na noite de quarta-feira (13), explosões foram registradas em dois locais de Brasília: no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes. A primeira explosão ocorreu em um veículo que continha fogos de artifício e outros materiais explosivos. Momentos depois, uma segunda explosão matou um homem, identificado como o proprietário do carro, que havia se aproximado do STF com artefatos explosivos. A Polícia Militar e o Bope realizaram varreduras na área, desativando artefatos ao redor da praça, incluindo um extintor adaptado para explosão.
O incidente foi tratado como um ato terrorista pela Polícia Federal, que abriu um inquérito para apurar as circunstâncias e a motivação das explosões. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o homem se aproxima da estátua da Justiça, em frente ao STF, e realiza os ataques antes de se deitar no chão e acionar um explosivo. Durante a abordagem, ele revelou que carregava vários dispositivos, incluindo um relógio de contagem regressiva e artefatos no corpo. Relatos indicam que o homem teria compartilhado mensagens antecipando suas intenções, incluindo o desejo de praticar um atentado e o suicídio.
Após o ocorrido, as sessões no Congresso Nacional foram suspensas, e a segurança nos prédios governamentais foi reforçada. O presidente da República e ministros do STF se reuniram para discutir a situação, enquanto a Polícia Federal continua a investigação. Testemunhas afirmaram que o som das explosões foi muito forte e gerou correria nas imediações. A apuração segue em andamento, com foco em identificar os responsáveis e esclarecer a motivação dos ataques.