Na noite de quarta-feira (13), a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi palco de explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Câmara dos Deputados, resultando em uma operação de segurança. A Polícia Militar do Distrito Federal iniciou uma varredura antibombas na área, com o auxílio de robôs especializados, após a detecção de um corpo em frente ao STF, relacionado ao incidente. As autoridades ainda não puderam acessar o local devido ao risco de novas explosões. A praça foi completamente isolada, e as instituições afetadas, incluindo o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados, tomaram medidas para garantir a segurança.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve sua agenda no Palácio do Planalto, apesar do ocorrido, com atividades previstas pela manhã, incluindo a apresentação de credenciais de embaixadores. À tarde, ele embarca para o Rio de Janeiro. As medidas de segurança no Planalto e outras áreas foram intensificadas, com varreduras para garantir que não houvesse mais riscos. O STF e a Câmara dos Deputados suspenderam suas atividades até o meio-dia de quinta-feira (14) e anunciaram que novas avaliações seriam feitas ao longo do dia.
Os governadores de diversos estados manifestaram solidariedade e pediram união diante do ataque. A situação gerou reações no cenário político, e autoridades federais destacaram a necessidade de reforçar a segurança nas principais áreas do governo. A operação de segurança continua em andamento, com o objetivo de evitar novos incidentes e garantir a integridade das instalações públicas. A investigação sobre as causas e os responsáveis pelas explosões segue sendo conduzida pelas autoridades competentes.