Na noite de quarta-feira (13), duas explosões ocorreram nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, resultando em um reforço imediato nas medidas de segurança da capital. As explosões, que aconteceram em um intervalo de 20 segundos, ocorreram na área em frente ao STF e geraram um intenso isolamento da região. A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam o caso, que está sendo tratado como grave, especialmente pela possibilidade de novos ataques aos Três Poderes.
Após os incidentes, autoridades do STF e do Congresso enviaram um recado claro: qualquer discussão sobre anistia seria intolerável diante da gravidade do ocorrido. A segurança no entorno da Esplanada dos Ministérios passará por ajustes, não apenas para evitar a presença de multidões violentas, como as registradas nos ataques de 8 de janeiro de 2023, mas também para prevenir ações de indivíduos isolados, como as ocorridas nesta ocasião. A mudança de postura é percebida como um aumento no nível de alerta das autoridades.
A primeira explosão aconteceu em um carro estacionado no anexo à Câmara dos Deputados, enquanto a segunda ocorreu em frente ao STF, onde o suspeito tentou, sem sucesso, adentrar ao prédio. A investigação foi encaminhada à Justiça pelo STF, que está supervisionando o caso, enquanto a Polícia Federal examina possíveis vínculos com movimentos golpistas, dada a proximidade das explosões com o centro do poder político e judicial do país. A situação é tratada com seriedade, e novos desdobramentos são aguardados.