As explosões ocorridas em Brasília na noite de quarta-feira (13) geraram preocupação e acenderam o alerta para reforços nas medidas de segurança durante a cúpula do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro. O governo federal tratou o episódio como um ataque de motivação política, o que aumentou as preocupações no Itamaraty, especialmente entre aqueles envolvidos na preparação do evento internacional. A cidade carioca se prepara para receber delegações de 20 países, incluindo potências globais como Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia, cujos líderes estarão presentes para discussões sobre questões econômicas e internacionais.
Com a iminente visita de líderes estrangeiros, a segurança no Rio foi intensificada. O Itamaraty, em conjunto com as forças de segurança, preparou diversas medidas, incluindo varreduras antiexplosivos em locais estratégicos como hotéis e centros de eventos, além do fechamento de áreas como o Aterro do Flamengo. O Museu de Arte Moderna (MAM), onde líderes internacionais se encontrarão, também foi objeto de inspeções. A primeira-dama, Rosângela da Silva, inspecionou as instalações e os preparativos, reforçando a necessidade de vigilância e controle rigoroso.
Para garantir a segurança máxima durante o evento, o governo brasileiro mobilizou um grande efetivo de forças de segurança, com o apoio das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal. A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) envolve cerca de 9 mil militares, que atuarão em áreas-chave como a Marina da Glória, aeroportos e hotéis. Além disso, a Polícia Rodoviária Federal controlará o tráfego aéreo e terrestre, com o fechamento do aeroporto Santos Dumont para voos comerciais entre 17 e 20 de novembro. Essas medidas visam garantir a segurança das autoridades internacionais e evitar qualquer tentativa de desestabilização durante o encontro das maiores economias do mundo.