Na noite de quarta-feira (13), a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, confirmou que, após as explosões na Praça dos Três Poderes, as medidas de segurança foram intensificadas em diversas áreas do governo, incluindo a Esplanada dos Ministérios e as residências oficiais do Palácio do Planalto e do Alvorada. Leão informou que a segurança na capital federal foi reforçada com o apoio de um esquadrão antibombas especializado e destacou a atuação da Polícia Civil, que iniciou uma investigação para apurar as possíveis conexões e novas ameaças relacionadas ao caso.
A comandante da Polícia Militar do DF, coronel Ana Paula Barros, mencionou que o primeiro foco das autoridades foi verificar se havia vítimas nas áreas afetadas pelas explosões. Além disso, o secretário executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, garantiu que a resposta policial foi imediata, contrariamente ao ocorrido durante os ataques de janeiro do ano anterior, quando houve críticas à demora da ação da polícia. Patury ressaltou que a segurança na região da Esplanada é robusta e a polícia conseguiu isolar rapidamente o perímetro afetado.
A governadora também ressaltou que, enquanto as investigações seguem tanto pela Polícia Civil quanto pela Polícia Federal, os resultados serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal. Ela destacou que eventos como o ocorrido são difíceis de prever, mesmo em locais com forte presença de segurança, comparando a situação a ataques em áreas altamente protegidas no mundo inteiro. A segurança pública no DF, segundo Celina Leão, é uma das mais eficientes do Brasil, mas, como qualquer lugar, está sujeita a incidentes isolados.