Na noite de quarta-feira (13), duas explosões ocorreram nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Câmara dos Deputados, em Brasília. O incidente resultou na morte de uma pessoa e provocou um grande esforço das autoridades de segurança pública para investigar o caso. A primeira explosão aconteceu no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara, enquanto a segunda, ocorrida na Praça dos Três Poderes, matou o proprietário do veículo que explodiu no estacionamento. O homem, identificado pela Polícia Civil, havia tentado entrar no STF e, em seguida, acionado um explosivo no local.
O incidente gerou uma série de declarações de autoridades, que demonstraram preocupação com a segurança das instituições. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que as forças de segurança estão empenhadas em esclarecer rapidamente as motivações das explosões, e a Polícia Federal iniciou uma investigação para determinar os responsáveis e as razões por trás do ataque. Autoridades como o presidente do Senado e da Câmara dos Deputados, além de ministros do STF, condenaram veementemente o ato de violência e destacaram a necessidade de garantir a integridade das instituições e a segurança pública.
A possibilidade de motivação política foi levantada por diversos representantes políticos e jurídicos. A ministra Cármen Lúcia e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, associaram o ataque ao contexto de polarização política e ataques às instituições democráticas. A deputada Gleisi Hoffmann e o senador Randolfe Rodrigues também se manifestaram, sugerindo que o episódio remete a um clima de radicalização que afeta a democracia brasileira. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se reuniu com ministros do STF e com a direção da Polícia Federal para acompanhar a apuração do caso, destacando a necessidade de respostas rápidas para garantir a estabilidade e a segurança nacional.