Na noite de quarta-feira (13), duas explosões ocorreram em Brasília, em locais estratégicos próximos aos centros do poder político. Uma delas, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), resultou na morte de um homem, enquanto a outra ocorreu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, com apenas 20 segundos de intervalo entre os dois incidentes. A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal abriram investigações para apurar as causas e os responsáveis pelas explosões. A morte e o contexto do ataque geraram repercussão internacional, em especial devido à proximidade da cúpula do G20, marcada para o Rio de Janeiro.
Os veículos de imprensa internacionais destacaram a tensão gerada pela proximidade do evento global, que contará com a presença de líderes mundiais, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden. A cobertura também mencionou o histórico recente de ataques e ameaças a instituições brasileiras, como o episódio de invasão das sedes dos Três Poderes em janeiro, quando seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro realizaram protestos violentos. A situação gerou preocupações com a segurança nas vésperas da chegada de delegações internacionais.
Além da atenção voltada para a segurança, os jornais internacionais também notaram o ambiente político polarizado no Brasil. A morte do homem em frente ao STF e os locais escolhidos para os ataques indicam possíveis motivações relacionadas a grupos de extrema-direita. A investigação está focada em determinar as razões por trás das explosões e se há uma tentativa de desestabilizar as instituições do país, especialmente em um momento de alto risco com o evento internacional prestes a acontecer.