Na manhã de quarta-feira (13), uma série de explosões ocorreu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, levando à morte de um homem após ele disparar artefatos explosivos em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF). O autor do atentado, que foi identificado após as investigações, morreu no local devido a uma das explosões. Segundo informações de sua família, o homem, de 59 anos, havia enviado mensagens em tom de despedida nos dias anteriores ao incidente. Essas mensagens foram analisadas por seu filho adotivo, que relatou à Polícia Federal que, ao reler as comunicações, percebeu que o conteúdo sugeria um possível desfecho trágico.
De acordo com as autoridades, o homem tinha convicções políticas, mas estas não eram consideradas radicais, e ele não havia tentado influenciar outras pessoas com suas ideias. A Polícia Federal afirma que a ação foi de natureza individual, embora grupos radicais ainda possam estar ativos na região. Em imagens encontradas nas redes sociais, o homem aparece segurando um fuzil, embora tenha afirmado à PF que não possuía porte de armas, e que as fotos foram tiradas durante um curso fora do Brasil.
Após o atentado, as investigações continuaram, com a polícia realizando a detonação de outros pacotes suspeitos em um trailer próximo à Esplanada dos Ministérios e na residência do autor do ataque. A ex-mulher do homem morto, em depoimento à PF, revelou que ele tinha como objetivo específico matar um ministro do STF. A situação segue sendo analisada pelas autoridades, que destacam a possibilidade de outras ações isoladas de grupos extremistas.