O atentado ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi realizado por um homem-bomba na noite de quarta-feira (13) e gerou uma série de investigações no dia seguinte. A Polícia Federal (PF) revelou que o ataque parece ter sido cuidadosamente planejado, com indícios de ações preparatórias a longo prazo, incluindo a locação de um trailer e o uso de artefatos explosivos. A presença do homem em Brasília em outras ocasiões também sugere que o atentado não foi um ato isolado, mas parte de um movimento mais amplo que investiga grupos extremistas e conexões com outras ações violentas no país.
A PF está analisando o celular do suspeito, com o objetivo de rastrear mensagens e conversas que possam indicar se ele contou com apoio de outros indivíduos ou se houve cumplicidade por omissão. Além disso, foram encontradas mais bombas e materiais explosivos em uma casa alugada pelo suspeito, incluindo itens que indicam a preparação de outros atentados. A investigação também aponta que o homem teria como alvo o Supremo Tribunal Federal (STF), o que levanta preocupações sobre a segurança das instituições do país.
O ataque gerou reações em todo o espectro político, com autoridades enfatizando a gravidade do episódio e a necessidade de responsabilização de todos os envolvidos. Além de reforçar a segurança no local e em outras áreas sensíveis, o incidente também reacendeu o debate sobre a proteção das instituições democráticas e a impunidade, com vozes críticas a qualquer possibilidade de anistia a indivíduos envolvidos em ataques à democracia. O governo federal e líderes do Congresso destacaram a urgência de respostas firmes contra o extremismo e os discursos de ódio que têm afetado o país.