Na madrugada de quinta-feira (14), um incidente ocorrido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, resultou na morte de um homem de 59 anos após uma série de explosões. O corpo da vítima foi retirado apenas na manhã seguinte, após investigações sobre a presença de mais explosivos. A ocorrência gerou forte repercussão, e, até o início da manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não havia se manifestado publicamente sobre o episódio. Em contraste, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou uma nota lamentando o ocorrido e pedindo reflexão sobre a importância do diálogo no país.
Na nota, Bolsonaro condenou as explosões e afirmou que o episódio deveria servir como um alerta para a necessidade de restaurar o debate político pacífico no Brasil, enfatizando que a força dos argumentos deve prevalecer sobre o uso da força. Bolsonaro ainda apelou a líderes políticos e institucionais para que, diante dessa tragédia, tomem as medidas necessárias para promover a pacificação e garantir o futuro da democracia no país. O ex-presidente tem se posicionado contra o Supremo Tribunal Federal (STF) ao longo de seu mandato e no período posterior ao seu governo, o que reforça a polarização política no cenário atual.
Este episódio ocorre em um contexto de tensão política no Brasil, com atos antidemocráticos registrados ao longo dos últimos anos, incluindo a invasão de prédios públicos em janeiro de 2023 por apoiadores do ex-presidente. O apelo de Bolsonaro por um ambiente de união e diálogo reflete a urgência de superar divisões e buscar soluções pacíficas, não apenas em termos institucionais, mas também nas relações sociais e políticas do país. O episódio reforça o debate sobre como os conflitos políticos podem ser geridos de maneira a preservar a ordem democrática e a convivência pacífica.