Na noite de quarta-feira (13), duas explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nas imediações do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Câmara dos Deputados. A primeira explosão atingiu um carro com placa de Santa Catarina no estacionamento da Câmara, durante uma sessão parlamentar, o que levou à suspensão das atividades e à permanência dos deputados em segurança. A segunda explosão aconteceu nas proximidades do STF, resultando na morte de um homem. A Polícia Federal (PF) iniciou investigações sobre o caso e enviou equipes especializadas para garantir a segurança e realizar a perícia nos locais afetados.
Diversas instituições se manifestaram sobre o ocorrido. O advogado-geral da União, Jorge Messias, classificou os atentados como ataques e enfatizou a necessidade de investigações aprofundadas para esclarecer os motivos e responsáveis. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) expressou preocupação e aguarda mais informações para avaliar possíveis ações. Já a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) reforçou o apoio às autoridades de segurança e expressou repúdio à violência, destacando a importância de uma apuração rápida.
Em resposta à situação, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) acionou o Plano Escudo, permitindo a intervenção do Exército nas residências oficiais da Presidência e da Vice-Presidência da República. A medida visa fortalecer a segurança em um momento de tensão e incerteza. As autoridades continuam trabalhando para apurar as circunstâncias do ataque e restaurar a ordem no centro político do país.