As explosões em Brasília, ocorridas na noite de quarta-feira, 13 de novembro, elevaram a preocupação sobre a segurança da cúpula do G20, programada para acontecer no Rio de Janeiro nos dias 17 e 18 de novembro. O governo brasileiro tratou o atentado como um ato de motivação política, gerando alerta entre os diplomatas e responsáveis pela organização do evento internacional. Com a participação de chefes de Estado e governo de 20 das maiores economias do mundo, o G20 será uma das reuniões mais significativas no Brasil, contando com a presença de líderes como os presidentes dos EUA, China e França, além de outros representantes de potências globais.
Para garantir a segurança durante o evento, várias medidas estão sendo tomadas, incluindo o aumento do efetivo policial e o uso de forças militares. A Polícia Federal realizará varreduras de segurança em hotéis e locais de recepção das delegações estrangeiras, como o Museu de Arte Moderna (MAM), que servirá como sede do evento. Além disso, a área do Aterro do Flamengo foi fechada ao público, e uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi decretada para reforçar a segurança com o emprego das Forças Armadas. Mais de 9 mil militares serão mobilizados para atuar em locais-chave como aeroportos, hotéis e pontos de deslocamento das autoridades.
O Rio de Janeiro também adotará um controle rigoroso do espaço aéreo durante os dias de cúpula, com o fechamento temporário do Aeroporto Santos Dumont para voos comerciais e bloqueios nas principais vias de acesso. Embora a cidade já esteja se preparando para a chegada das delegações, o ataque em Brasília gerou a necessidade de medidas adicionais, que deverão garantir que o evento transcorra de maneira segura, diante de um cenário de crescente tensão política.