No dia 13 de novembro, duas explosões ocorreram perto do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, resultando na morte do responsável pelo ataque. O incidente gerou reações políticas e reacendeu o debate sobre a punição de crimes contra a democracia no Brasil, especialmente em relação aos eventos de 8 de janeiro de 2023. Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, destacou que o atentado enfraquece qualquer tentativa de amenizar as responsabilidades dos envolvidos nos ataques de janeiro, defendendo a punição rigorosa para aqueles que articulam e executam ações golpistas.
Padilha também reiterou a importância de garantir a autonomia das instituições de investigação e reforçou que é fundamental seguir com a apuração dos crimes e punir adequadamente todos os envolvidos. Segundo ele, a escalada da violência no país precisa ser combatida com firmeza, especialmente quando se trata de crimes que atentam contra a democracia. A discussão sobre uma possível anistia a golpistas, já em curso no Congresso Nacional, também foi abordada como um tema prejudicado pelos recentes atos de violência.
Enquanto isso, o ministro participava de um evento relacionado à transição energética e à governança global no Rio de Janeiro, onde reiterou a necessidade de um debate civilizado e contrapositor à cultura do ódio e da violência. O evento, que reuniu empresas e autoridades, também foi um espaço para promover soluções contra a pobreza e a fome, enfatizando a importância de um diálogo pacífico em tempos de crescente polarização política.