Na noite de quarta-feira (13), uma série de explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, trouxe à tona discussões sobre o PL da anistia em tramitação no Congresso Nacional. O projeto, que havia avançado para uma comissão especial na Câmara dos Deputados, pode perder força após a mudança no texto determinada pelo presidente da Casa, Arthur Lira. O incidente, que resultou em fortes explosões na Esplanada dos Ministérios, reacendeu o debate sobre os eventos de 8 de janeiro, com muitos parlamentares associando o episódio a uma tentativa de desestabilizar a proposta de anistia, especialmente por parte da base governista.
Embora alguns parlamentares da oposição vejam no ataque uma estratégia para enfraquecer a anistia, outros preferem ser cautelosos, indicando que ainda é cedo para determinar o impacto definitivo. A reação no Congresso sugere que a situação pode ser usada politicamente para contestar a proposta, com críticos apontando o episódio como uma oportunidade para reforçar a narrativa contra a anistia, enquanto aliados de grupos envolvidos na proposta tentam minimizar a conexão. A narrativa sobre a vinculação do ataque a um possível espectro de extremismo político ainda está em curso, com investigações da Polícia Federal sobre os responsáveis.
O homem identificado como autor do atentado havia sido candidato a vereador em Rio do Sul (SC), e suas ações são associadas a uma retórica de polarização política, com defensores de diferentes lados argumentando sobre o impacto do ocorrido. A Polícia Federal iniciou um inquérito para investigar o caso, mobilizando forças de segurança e realizando perícias no local. A situação segue em evolução, com uma atmosfera de incerteza sobre como o episódio afetará a tramitação do PL da anistia e o cenário político em Brasília.