Na última quarta-feira (13), duas explosões ocorreram em Brasília, uma em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e outra em um veículo estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, resultando na morte de um indivíduo. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal, que trata o incidente como ato terrorista. O autor das explosões, que estava na cidade horas antes do ataque, foi identificado como um homem com vínculos políticos e empresariais na região de Santa Catarina. Ele havia acessado as dependências da Câmara, mas não chegou a se encontrar com o deputado local, conforme relatos.
Embora o acesso à Câmara seja restrito por detectores de metais, o autor da ação se dirigiu ao banheiro do Anexo IV antes de cometer o atentado, o que levanta questões sobre a segurança do local. De acordo com as investigações, artefatos explosivos encontrados em uma residência alugada pelo suspeito em Ceilândia indicam que o atentado foi premeditado. A Polícia Federal segue coletando evidências para esclarecer os detalhes do caso, enquanto autoridades locais lamentam a perda e reforçam o impacto potencial que o incidente poderia ter causado a outras pessoas.
O parlamentar que conhecia o suspeito desde os anos 1990 expressou surpresa com o ocorrido, destacando que, apesar de terem tido contato em algumas ocasiões, nunca foi identificada qualquer atitude que indicasse um possível ataque. As autoridades continuam a investigar o histórico do homem, que se envolveu em eventos empresariais e tentou concorrer a um cargo político em 2020, para compreender os motivos por trás de sua ação fatal.