Na noite de quarta-feira (13), Brasília foi palco de um atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF), onde um homem lançou múltiplas bombas caseiras em direção à estátua da Justiça, localizada na Praça dos Três Poderes. O autor do ataque foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, que inicialmente detonou um explosivo em um carro, seguido de uma série de explosões próximas ao STF. As imagens das câmeras de segurança mostram sua ação até o momento da sua morte, quando ele deitou no chão após a detonação de um último artefato. A Polícia Militar e o corpo de segurança do STF reagiram rapidamente, mas o ataque gerou um grande pânico na área central do poder público.
A explosão inicial, que ocorreu no estacionamento da Câmara dos Deputados, foi seguida por outra em frente ao STF, quando o homem, aparentemente em busca de um confronto direto com as autoridades, atirou as bombas e depois se deitou no chão, provocando sua própria morte. A situação gerou tensão no Congresso e no Palácio do Planalto, levando à suspensão das atividades legislativas. Investigações apontaram que o autor tinha publicado nas redes sociais ameaças contra políticos e a imprensa, além de alertas sobre outros explosivos, o que levou as autoridades a realizar buscas em sua cidade natal, Rio do Sul, em Santa Catarina.
Durante as diligências, a Polícia Federal apreendeu pertences do suspeito, mas não encontrou materiais ligados diretamente às explosões. A motivação por trás do atentado ainda está sendo investigada, com indícios de que o autor poderia ter contado com apoio de grupos extremistas. A família do homem expressou surpresa e choque com os eventos, enquanto autoridades trabalham para compreender o contexto completo da ação e se há conexões com outros casos semelhantes. O caso levanta questionamentos sobre a crescente violência política no país e o impacto de tais atos na democracia.