No dia 13 de novembro, duas explosões ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, causando pânico nas proximidades do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. O incidente resultou na morte de um homem, cujo corpo foi encontrado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A polícia isolou o local, enquanto autoridades iniciaram uma investigação sobre as causas do ataque. A Polícia Federal (PF) identificou que o autor do atentado, que morreu no local, tinha envolvimento com grupos radicais e havia feito ameaças públicas contra figuras do governo, incluindo ministros do STF.
O criminoso, ex-candidato a vereador por Santa Catarina, possuía uma série de registros de ameaças e tinha vínculos com movimentos golpistas que surgiram após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Segundo investigações preliminares, ele participou de acampamentos de grupos radicais e, antes de realizar o ataque, havia feito pesquisas detalhadas sobre como conduzir o atentado. Sua ex-companheira revelou à PF que ele tinha intenção de assassinar o ministro Alexandre de Moraes, entre outras possíveis vítimas, durante o atentado.
Em sua casa no Distrito Federal, a PF encontrou inscrições suspeitas relacionadas aos eventos de 8 de janeiro, além de mensagens que pareciam fazer referência a outras figuras ligadas ao cenário político e a atos de vandalismo. As investigações continuam, com foco em suas conexões com outros membros de grupos extremistas, enquanto as autoridades tentam entender a rede de apoio e as motivações por trás do ataque.