Na noite de quarta-feira (13), uma série de explosões na área central de Brasília, entre o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, resultou em um incidente trágico e na reorganização das atividades dos Três Poderes. A explosão de bombas caseiras causou a morte de um indivíduo na Praça dos Três Poderes, o que levou as autoridades a realizar uma varredura na região para garantir que não houvesse mais explosivos. A praça foi isolada, e o trânsito foi bloqueado nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (14) para preservar a segurança e facilitar as investigações.
Em resposta ao ocorrido, o Supremo Tribunal Federal suspendeu o expediente até o meio-dia, enquanto a Câmara dos Deputados também adiou seus trabalhos até o mesmo horário. O Senado, que compartilha algumas instalações com a Câmara, decidiu cancelar o expediente de quinta-feira, antecipando assim o feriado da Proclamação da República. Já o Poder Executivo manteve o funcionamento normal, com a recomendação do Ministério da Gestão e Inovação para que o expediente no Palácio do Planalto seguisse como previsto, embora algumas atividades, como a reunião de novos embaixadores, fossem mantidas.
As autoridades de segurança continuaram a operação na manhã de quinta-feira, com a Polícia Militar e equipes especializadas em explosivos trabalhando na região para garantir que não houvesse mais riscos. Até o horário da manhã, o corpo da vítima ainda não havia sido removido, e a área permanecia isolada enquanto as investigações prosseguiam. As explosões, que ocorreram com uma diferença de 20 segundos, geraram uma forte mobilização para assegurar a integridade da região, um dos principais centros de poder do país.