Na quarta-feira, 13, ocorreu um atentado a bombas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e a investigação aponta que o autor do ataque visitou a Câmara dos Deputados horas antes. O indivíduo, que esteve no anexo IV da Casa pela manhã, deixou um veículo com explosivos em um estacionamento público do mesmo anexo. Apesar de uma varredura realizada pela segurança da Câmara nas primeiras horas da quinta-feira, 14, nenhuma bomba foi encontrada nas dependências da Casa. As autoridades continuam investigando o caso, e outras medidas preventivas estão sendo adotadas.
O atentado também teve como alvo o Supremo Tribunal Federal (STF), e em uma mensagem divulgada pelo suspeito pouco antes do ataque, ele fez críticas a figuras políticas, incluindo ministros do STF e líderes do Congresso. O autor do atentado tem histórico de envolvimento político e, em 2020, foi candidato a vereador por um partido ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Relatos de familiares indicam que o suspeito passou por um processo de radicalização, o que reforça a possibilidade de motivações políticas por trás do ataque.
Em resposta aos incidentes, a Câmara e o Senado suspenderam a visitação pública ao Congresso Nacional até o domingo, 17. As investigações seguem em andamento, e novas varreduras de segurança estão sendo realizadas como precaução, enquanto as autoridades tentam entender os detalhes do ataque e suas possíveis implicações políticas.