O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central irá decidir, na próxima quarta-feira, sobre o novo patamar da taxa Selic, com o mercado apostando em uma elevação de 0,50 ponto percentual, elevando a taxa para 11,25% ao ano. Essa expectativa pode tornar os investimentos em renda fixa, como CDBs, LCIs e Tesouro Selic, mais atrativos, uma vez que suas remunerações estão diretamente ligadas à variação da taxa básica de juros.
Com a Selic em 11,25%, uma aplicação de R$ 1 milhão em um CDB a 100% do CDI renderia R$ 1.199.236,76 líquidos após dois anos, enquanto uma LCI ou LCA, que pagasse 85% do CDI, resultaria em R$ 1.197.671,29 líquidos, devido à isenção de imposto de renda. O Tesouro Selic, por sua vez, apresentaria um retorno líquido de R$ 1.197.052,24, um valor competitivo, mas inferior ao dos CDBs e das LCIs/LCAs, considerando a taxa de custódia aplicada em investimentos acima de R$ 10 mil.
Em contrapartida, a caderneta de poupança, cuja rentabilidade é influenciada pela Selic, renderia apenas R$ 1.144.841,38 em dois anos, demonstrando um desempenho inferior em comparação às opções de renda fixa mencionadas. É importante destacar que, embora os CDBs, LCIs e LCAs sejam considerados investimentos de risco bancário, eles possuem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil, enquanto o Tesouro Selic, apesar de não ter essa cobertura, é considerado um investimento de risco soberano.