O Exército Brasileiro está conduzindo duas investigações sobre o furto de nove pistolas Beretta calibre 9 mm ocorrido no 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada em Cascavel, no Paraná. As armas, que foram furtadas de uma área restrita do quartel no último sábado (16), já foram recuperadas após uma operação que mobilizou mais de 1.600 militares ao longo de cinco dias. No entanto, as circunstâncias do furto ainda não foram totalmente esclarecidas.
As apurações incluem um Inquérito Policial Militar (IPM) e um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O IPM segue o Código de Processo Penal Militar e visa identificar se houve crime, analisando imagens e provas sem ampla defesa dos investigados. Após conclusão, o relatório é enviado ao Ministério Público Militar, que decide sobre possíveis denúncias. Já o PAD é um processo interno que avalia a conduta dos militares envolvidos, permitindo defesa e depoimentos, com penas que podem incluir advertência, suspensão ou demissão.
Até o momento, cinco militares foram punidos com prisão dentro do quartel por falhas durante o serviço no fim de semana do furto. Segundo o comandante do batalhão, os envolvidos, se identificados, serão excluídos do Exército. Ambas as investigações continuam em andamento, buscando elucidar os fatos e garantir a responsabilização dos culpados.