O Exército brasileiro indiciou três oficiais por supostamente elaborarem uma carta em 2022 que buscava pressionar a cúpula militar a apoiar um golpe de Estado contra o resultado das eleições presidenciais. As investigações revelaram que essa carta teve o objetivo de contestar a legitimidade da vitória do presidente eleito, resultando em uma análise mais ampla sobre a postura de membros das Forças Armadas em relação à democracia.
O Ministério Público Militar agora está avaliando se irá formalizar denúncias contra os indiciados. Até o momento, 26 militares já foram punidos por envolvimento na elaboração da carta, refletindo uma resposta institucional a atos que podem ameaçar a ordem democrática no país. As defesas dos oficiais indiciados argumentam que não existem provas concretas que sustentem as acusações e expressaram a expectativa de que o caso seja arquivado.
A investigação abrangia 46 oficiais em total, embora o Exército não tenha divulgado detalhes sobre as punições aplicadas a outros envolvidos. Este caso destaca a importância do monitoramento das ações dos militares e o papel das instituições civis em garantir a proteção da democracia em situações críticas.