A execução de um empresário no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 8 de novembro, segue sendo um tema central nas investigações policiais, que agora envolvem 13 agentes, incluindo policiais militares e civis. O caso ganhou grande atenção após uma delação premiada revelar desvios de recursos na ordem de R$ 100 milhões e o pagamento de propinas de R$ 40 milhões a autoridades, o que implica em membros da alta cúpula da Polícia Civil de São Paulo. Além disso, a investigação inclui imagens de câmeras de segurança, que ainda não foram divulgadas ao público, e novos depoimentos sugerem a possível participação de facções criminosas na execução.
O depoimento de um motorista e segurança do empresário trouxe à tona informações adicionais, como uma dívida significativa ligada a joias e transações no interior de Alagoas, o que ampliou a complexidade do caso. As investigações estão em andamento e se concentram em várias frentes, incluindo o envolvimento de possíveis grupos criminosos organizados. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não se manifestou sobre os suspeitos identificados nas imagens, gerando expectativas sobre os próximos passos da apuração.
A repercussão do caso também gerou discussões políticas, com propostas para a federalização da investigação, como sugerido por autoridades de outros estados, o que foi interpretado como uma crítica ao governo paulista. Enquanto alguns defendem a medida como necessária diante das implicações de agentes locais, outros alertam para o risco de politização do caso, enfatizando a importância de priorizar a resolução do crime e a captura dos responsáveis. O caso continua a desenvolver-se, com novos desdobramentos que podem afetar a segurança pública e a política estadual.