No dia 8 de novembro, um empresário foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, enquanto desembarcava de um voo proveniente de Maceió. A vítima, que havia recentemente fechado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo, era investigada por envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e havia fornecido informações cruciais para a prisão de membros da organização criminosa. No momento do crime, ele carregava uma bagagem com mais de R$ 1 milhão em joias e outros objetos de luxo, que foram apreendidos pela polícia.
A execução aconteceu em plena luz do dia, com ao menos 29 disparos de calibres diversos, atingindo a vítima em diversas partes do corpo. O crime foi cometido por dois homens que se aproximaram do local em um carro, que foi abandonado a poucos quilômetros do aeroporto. As autoridades encontraram armas de fogo nas proximidades, embora ainda não haja confirmação de que foram essas as usadas no assassinato. A polícia investiga o envolvimento de seguranças privados contratados pelo empresário, que falharam em sua proteção no momento do ataque.
Além de investigar o crime, as autoridades estão tentando entender a origem das joias e outros itens valiosos encontrados com a vítima, bem como a possível ligação entre esses bens e a dívida que o empresário teria ido cobrar em Maceió. A falha na escolta e o contexto da delação premiada são pontos centrais da investigação, com a Polícia Militar afastando os seguranças envolvidos, após relatos de que alguns deles estavam em situações comprometedoras no momento do assassinato. O caso segue sendo acompanhado por diversas esferas da polícia, incluindo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).