O ex-presidente Jair Bolsonaro, em recente entrevista, voltou a questionar o resultado das eleições de 2022, alegando que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) favoreceu seu adversário ao incentivar o alistamento eleitoral de jovens de 16 e 17 anos. Ele afirmou que a campanha para registrar novos eleitores teria influenciado o resultado final, uma vez que, segundo ele, a maioria dos jovens que tiraram o título de última hora votaram em candidatos de esquerda. Bolsonaro destacou que, de 4 milhões de novos eleitores, três milhões teriam votado no PT, enquanto cerca de um milhão optaram por seu nome.
Apesar de suas alegações, Bolsonaro fez questão de esclarecer que não está acusando fraude, mas apontando um suposto desequilíbrio que, em sua visão, pode ter afetado a escolha dos eleitores. Em suas declarações, ele se limitou a discutir o impacto da campanha de registro de eleitores, sem sugerir que as urnas ou o processo eleitoral tenham sido manipulados.
Além das polêmicas sobre as eleições, o ex-presidente enfrenta investigações sobre sua conduta após a derrota, com acusações que envolvem tentativa de golpe e formação de uma organização criminosa. A pressão sobre Bolsonaro e seus aliados aumenta à medida que as investigações progridem, e as alegações sobre o pleito de 2022 podem não ser suficientes para desviar a atenção das sérias acusações que ele está enfrentando.