O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu que o ex-presidente terá que prestar depoimento oral em um processo administrativo relacionado a um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal. A justiça já havia determinado anteriormente que esse depoimento não poderia ser realizado por escrito, e a defesa do ex-presidente tentou contestar a decisão, mas o recurso foi rejeitado.
A desembargadora responsável pelo caso destacou a necessidade de que o depoimento de testemunhas seja feito de forma oral e, posteriormente, transcrito. Ela ressaltou que a lei proíbe que o ex-presidente apresente seu depoimento por escrito, considerando que ele não ocupa nenhum cargo que lhe permita essa opção, conforme previsto na Constituição.
O ex-diretor da PRF em questão foi preso sob a acusação de ter orientado agentes a dificultar o trânsito de eleitores durante as eleições de 2022. A investigação, conduzida pela Polícia Federal, também resultou no indiciamento de outros envolvidos, evidenciando um contexto de suposta interferência nas eleições.